Argentino diz que também sente dores e cansaço. Ele afirma que o maior sofrimento fica para depois das partidas


Agência/VIPCOMM
Guiñazu durante o treinamento do Internacional

Acredite, torcedor colorado: Guiñazu também é humano. Talvez não no mesmo sentido do resto do mundo, mas humano ao ponto de sentir dor e cansaço. O argentino, que vem deixando jogadores e torcedores do Inter boquiabertos com a correria sem fim dentro de campo, diz que seu segredo é não parar enquanto segue o jogo.

- Eu não penso que corro mais ou menos do que os outros. Eu só penso em fazer o meu melhor, em dar o máximo quando estou em campo. O cansaço bate. Tem jogo em que estou cansado com 30 minutos, mas não posso parar. Chega uma hora em que eu tô morto, mas aí eu continuo correndo. Se canso, eu paro um segundo e penso: "Vamo embora de novo".

Os jogadores do Inter não entendem o que acontece com Guiñazu. Não foi por acaso que ele recebeu o apelido de "El Loco" dentro do vestiário colorado. O gringo já jogou até com um buraco no joelho. Na Sul-Americana do ano passado, ele fraturou o braço contra o Universidad Católica, do Chile, e queria voltar a campo de qualquer jeito. Quase levantou o médico pelas orelhas de tanta indignação por ser proibido de retornar. Com tanta disposição, ele costuma sofrer depois dos jogos.

- Fico acabado, todo dolorido, mas depois do jogo não tem problema. Essa é a hora de descansar.

Guiñazu deve estar em campo contra o Goiás, neste sábado, no Serra Dourada. Questionado sobre a possibilidade de ficar fora para ganhar um descanso, ele é direto na resposta.

- Ficar fora? De jeito nenhum.