Central Fabiana credita parte do sucesso de sua trajetória a Bernardinho


Divulgação/FIVB
Fabiana ataca durante um jogo do Grand Prix. Antigamente, central só usava esse fundamento

Quando tinha 18 anos, Fabiana não poderia imaginar que um dia seria apontada como a melhor jogadora de meio de rede do mundo. Hoje, aos 24, é o bloqueio mais temido pelas adversárias, premiado no Grand Prix, e sinônimo de segurança para as companheiras de seleção. Parte do sucesso ela credita à insistência de Bernardinho, seu técnico no Rio de Janeiro.

- Eu só sabia atacar quando cheguei para treinar com ele. E o Bernardo falava que eu tinha que saber bloquear e sacar. Sempre me fez treinar mais fundo de quadra para ter opção de ataque. Acho legal ter sido eleita o melhor bloqueio, mas não estou satisfeita. Falta melhorar a leitura de jogo - disse ela.

O treinador relembra os tempos em que o Brasil sofria com a baixa estatura de suas jogadoras na posição. Realidade distinta da de hoje.

- Atualmente temos alguns fenômenos nessa posição, como a Fabiana, a Thaisa e a Walewska, que foi a precursora das grandes centrais. Sofríamos com a questão física, mas agora o Brasil não deve nada a ninguém.

Agência/EFE
Fabiana, com Sheilla ao seu lado, foi eleita a melhor bloqueadora do GP e quer melhorar

Não deve e ainda deposita nelas a responsabilidade nos momentos mais difíceis das partidas.

- O ponto positivo é que nós somos agora a bola de segurança da seleção e temos que virá-las. Nos outros times não funciona assim. Nós somos grandes e estamos num nível diferente das meninas das outras seleções. Temos leitura de jogo e até a 'China', uma bola difícil de ser marcada, nós conseguimos amortecer - elogiou Fabiana.