Os concorrentes eram fortes, mas o resultado era uma barbada. Nesta quarta-feira, o jamaicano Usain Bolt confirmou todos os prognósticos e conquistou o prêmio Laureus de melhor esportista masculino de 2008. O troféu é considerado o 'Oscar do esporte'.
![]() Após receber o prêmio Laureus, Usain Bolt faz seu tradicional gesto imitando um raio, e Michael Johnson entra na brincadeira |
Apesar de disputar o título com ninguém menos do que Cristiano Ronaldo (futebol), Michael Phelps (natação), Rafael Nadal (tênis), Lewis Hamilton (Fórmula 1) e Valentino Rossi (MotoGP), o velocista jamaicano contou com seus três ouros olímpicos e três recordes mundiais (100 m rasos, 200 m rasos e revezamento 4 x 100 m) conquistados nos Jogos de Pequim para assegurar o troféu.
A premiação foi realizada nesta quarta, em uma cerimônia simples na cidade de Toronto, Canadá. Devido à crise mundial, a Academia Laureus desistiu neste ano de organizar sua tradicional festa para premiar os vencedores. Por isso, os ganhadores das sete categorias estão sendo apresentados em eventos até o final do mês de junho. A primeira foi a russa Yelena Isinbayeva, do salto com vara, que recebeu seu troféu no dia 27 de maio. O único brasileiro que concorre é o nadador Daniel Dias, na categoria melhor atleta paraolímpico.
"Estou encantado. É uma honra receber um prêmio que já foi conquistado por esportistas da categoria de Roger Federer, Michael Schumacher, Lance Armstrong e Tiger Woods", discursou Bolt, que ainda fez seu tradicional gesto com os braços simbolizando um raio.
Em mais um dia de glória, o velocista de 22 anos recebeu o prêmio das mãos dos ex-atletas norte-americanos Michael Johnson, detentor de quatro ouros olímpicos e nove títulos mundiais em provas de 200 e 400 m, e Edwin Moses, bicampeão olímpico e bicampeão mundial dos 400 m com barreiras. Ambos são membros da Academia Laureus. Moses, por sinal, preside a entidade.
A premiação foi realizada nesta quarta, em uma cerimônia simples na cidade de Toronto, Canadá. Devido à crise mundial, a Academia Laureus desistiu neste ano de organizar sua tradicional festa para premiar os vencedores. Por isso, os ganhadores das sete categorias estão sendo apresentados em eventos até o final do mês de junho. A primeira foi a russa Yelena Isinbayeva, do salto com vara, que recebeu seu troféu no dia 27 de maio. O único brasileiro que concorre é o nadador Daniel Dias, na categoria melhor atleta paraolímpico.
"Estou encantado. É uma honra receber um prêmio que já foi conquistado por esportistas da categoria de Roger Federer, Michael Schumacher, Lance Armstrong e Tiger Woods", discursou Bolt, que ainda fez seu tradicional gesto com os braços simbolizando um raio.
Em mais um dia de glória, o velocista de 22 anos recebeu o prêmio das mãos dos ex-atletas norte-americanos Michael Johnson, detentor de quatro ouros olímpicos e nove títulos mundiais em provas de 200 e 400 m, e Edwin Moses, bicampeão olímpico e bicampeão mundial dos 400 m com barreiras. Ambos são membros da Academia Laureus. Moses, por sinal, preside a entidade.
| ATLETISMO DESBANCA TÊNIS | |
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"Os 100 m rasos de Usain Bolt em Pequim foram a melhor atuação que eu já vi em uma prova de velocidade", opinou Johnson, cujo recorde mundial dos 200 m registrado em Atlanta-1996 foi justamente quebrado por Bolt nas Olimpíadas de 2008.
O ex-atleta ainda afirmou que o jamaicano já entrou para a história do esporte. "A cada certo tempo, aparece um atleta que faz história, e creio que Bolt é um destes atletas", analisou. "Ocorreu comigo em 1996, com Carl Lewis em 1984 e com Jesse Owens em 1936. Agora está ocorrendo com Usain. Ele não quer apenas ganhar corridas e medalhas, mas também quer colocar à prova os limites da capacidade humana".
Mas apesar dos elogios, Michael Johnson disse que seu 'sucessor' ainda não pode ser eleito o melhor velocista da história. "Para que ele seja o maior, terá que ganhar uma medalha de ouro em outra Olimpíada ou em um Campeonato Mundial, assim como mostrar certa regularidade e longevidade. Mas não há motivos que ma façam pensar que ele não consiga fazer isso", analisou.
A premiação de Usain Bolt ocorreu no Canadá porque amanhã, quinta-feira, o jamaicano participará do Meeting de Toronto. Yelena Isinbayeva havia recebido seu troféu em Roma.
O ex-atleta ainda afirmou que o jamaicano já entrou para a história do esporte. "A cada certo tempo, aparece um atleta que faz história, e creio que Bolt é um destes atletas", analisou. "Ocorreu comigo em 1996, com Carl Lewis em 1984 e com Jesse Owens em 1936. Agora está ocorrendo com Usain. Ele não quer apenas ganhar corridas e medalhas, mas também quer colocar à prova os limites da capacidade humana".
Mas apesar dos elogios, Michael Johnson disse que seu 'sucessor' ainda não pode ser eleito o melhor velocista da história. "Para que ele seja o maior, terá que ganhar uma medalha de ouro em outra Olimpíada ou em um Campeonato Mundial, assim como mostrar certa regularidade e longevidade. Mas não há motivos que ma façam pensar que ele não consiga fazer isso", analisou.
A premiação de Usain Bolt ocorreu no Canadá porque amanhã, quinta-feira, o jamaicano participará do Meeting de Toronto. Yelena Isinbayeva havia recebido seu troféu em Roma.

