Após ser salvo por Jason Lezak em Pequim, fenômeno das piscinas nada mal em sua estreia no Mundial e conta de novo com os companheiros


Nos Jogos Olímpicos de Pequim, Jason Lezak garantiu a Michael Phelps uma medalha de ouro que parecia perdido no revezamento 4x100m livre. No Mundial de Esportes Aquáticos, na mesma prova, o astro americano voltou a contar com a ajuda dos companheiros para subir no degrau mais alto do pódio. Com mais um ouro no bolso, o fenômeno agradeceu a ajuda.

- Eles me carregaram mesmo. Esses caras nadaram muito bem, fizeram tempos incríveis. Estou feliz só de fazer parte desta equipe. Estou mais lento do que nas Olimpíadas – brincou Phelps.

Agência/Getty Images
Phelps (à esquerda) começou mal, mas Nathan Adrian (ao lado dele) fechou bem a prova para os EUA

O americano abriu a prova neste domingo, mas não teve chances diante de César Cielo. Phelps entregou para Ryan Lochte em terceiro lugar, com o tempo de 47s78 (o pior da equipe). O brasileiro bateu em primeiro com quase um corpo de vantagem, em 47s09, novo recorde sul-americano. Lochte completou sua parte apenas em terceiro, mas Mattew Grevers recuperou a segunda posição, e Nathan Adrian garantiu o ouro, nadando os 100m em apenas 46s79.

Logo após a prova, o técnico de Michael Phelps, Bob Bowman, brincou com a imprensa ao dizer que, mais uma vez, os colegas garantiram o ouro para o fenômeno das piscinas. Phelps, entretanto, não teve problemas em admitir e fez graça do comentário. Ele esbanjou simpatia na entrevista coletiva e fez algumas brincadeiras com os amigos, que também retribuíram.

- Não estou acostumado a nadar com esses caras. Eu só não queria era afundar o time – comentou Ryan Lochte.

A equipe russa terminou em segundo lugar, seguida pelos franceses. O Brasil ficou em quarto.